. de volta
Para nos despedirmos, fomos almoçar no Campanário: lapas, coral, espetada, bolo do caco com alho, milho frito, maracujá banana e claro a bela da poncha.
Compramos as ultimas recordações e o Cascão uma reserva de rebuçados de funcho.
Arrumamos as lapas congeladas, as frutas, os bolos de mel, a poncha, o licor de castanha e a ginja na mala, para o Tio nos levar ao aeroporto.
Eu bem queria lá ficar, só de pensar em ter de entrar num avião outra vez , mas também porque ficou muito por ver: as levadas, os percursos, as Desertas, as Selvagens e Porto Santo ficam para a próxima.
Quem disse que 7 dias na Madeira é muito tempo?
Adoramos conhecer a Ti'Irene e o Tio Anacleto mostrou ser um óptimo guia (principalmente gastronómico)
Até à próxima
Quando saímos do Funchal até estava sol, mas quando estávamos subindo para a Eira do Serrado só apanhamos nevoeiro parecia a estrada dum filme de terror.
Mas valeu a pena, para chegar ao Curral das Freiras - uma pequena vila no coração da ilha, rodeada de montanhas - dizem que é o ground zero da formação da ilha. Para sorte minha a estrada velha estava fechada, assim o Tio Anacleto não teve ideias. Provamos a Ginja e o Licor de Castanha, tudo caseiro. E os adolescentes enviaram os seus postais para a a malta do continente.
Apesar da paisagem deslumbrante a natureza neste sitio mete respeito.
Voltamos à Eira do Serrado para almoçarmos na estalagem
e fizemos logo amizade com um habitante que adora bolo do caco
Fomos conhecer a parte oeste da ilha até à Ponta do Pargo
estava chuviscando e tivemos direito a rainbow
Logo no dia que me apetecia uma bebida quente, a Casa do Chá estava fechada
Descemos até ao Paul do Mar passando nas Janelas do Mar
e enquanto o cascão e o Tio Anacledo deram um mergulho, fomos tomar uma Coral no Portinho
Chegando à Calheta foi impressionante encontrar areia - foi trazida do norte de África para a praia artificial - o único sitio onde vimos jogar à bola!
Enquanto a Gajinha e Jonnhy passearam na marina, nós ficamos descasando na MAD ERA"
E como não podia deixar de ser, ficamos contemplando o pôr-do-sol na Ponta do Sol
Tomamos a direcção de Ribeiro Frio até Santana, sempre pela estrada antiga, a paisagem e a vegetação são deslumbrantes. Esta zona norte da ilha pertence à Reserva Natural da Rocha do Navio.
A ida ao Parque Temático da Madeira já estava prometida aos adolescentes, pagamos 10€ os adultos e a Carocha e o Cascão 8€ cada um.
Além das diversões o Parque tem vários pavilhões temáticos - o que mais gostamos foi a "Descoberta das Ilhas".
a típica casa madeirense cobertura de colmo
o chapéu de palha
o "caralhinho" da poncha
e claro a estrelícia , símbolo da Madeira
O final da tarde foi na esplanada para provar (outra vez) a poncha, a Carocha e o Cascão tentaram passear de barco no lago, mas com tanta demora só conseguiram pousar para a foto.
O dia estava nublado e aproveitamos para conhecer a cidade do Funchal
Visitamos o exterior do Convento de Santa Clara, da Quinta das Cruzes e da Igreja de S. Pedro (estava tudo fechado para almoço...) descemos até à Praça do Município
seguindo para o Largo da Sé, que se encontrava em obras
Subimos até ao Parque de Santa Catarina com uma vista espectacular para a baia do Funchal
E seguimos pela Avenida do Mar até à Fortaleza de São Lourenço
Depois de tanta caminhada a Carocha e o Cascão encontraram a Pizza Hut , fui obrigada a dispensar os pitéus madeirenses e alinhar, pois eram 2 contra 1.
Ficamos na esplanada e tivemos concorrência à pizza, um bando de pombos atacou-nos até conseguirem a sua fatia.
Seguimos pela marginal até à Fortaleza Santiago
E fomos tomar café no Largo da Capela do Corpo Santo
Durante a tarde visitamos o Jardim Botânico, 3€ adultos e 1€ crianças, para além das milhares de espécies de plantas de todo o mundo, também se pode visitar o Museu da História Natural, o Herbário e o Loiro Park
Não descobrimos o nome desta, mas estava junto às plantas agrícolas
e as plantas aqu á ticas eram todas espectaculares
No Parque dos Louros vimos um casal de pavões brancos lindíssimos
Para terminar o dia subimos até ao Cabo Girão
Com uma altura de 580m é o 2º cabo mais alto do mundo
Lá do cimo conseguia-se ver as Fajã dos Padres cujo acesso só é possível de barco ou por elevador - 350m a descer - fiquei-me pela vista magnifica.
Fajãs são pequenos terrenos planos e cultiváveis à beira mar, não percebi como é feita a rega, mas havia fajãs por todo o lado.
Junto ao elevador tomamos uma poncha comtemplando a baia de Câmara de Lobos
O dia começou com uma visita ao Mercado dos Lavradores, é um dos locais de visita obrigatória, mas atenção se decidirem comprarem alguma coisa, gera-se uma guerra de vendedores que dizem de tudo para conseguir vender os seus produtos.
O peixe espada;
as frutas e legumes;
acana do açucar, vários tipos de maracujá e as delicias;
os chás;
e as flores - tudo excelente, e a escolha é dificil - pois é tudo delicioso.
A Gajinha e o Jonhy foram de teleférico com a Carocha e o Cascão, a viagem panoramica ficou em 14,50€ para adultos e 7,75 para crianças, ida e volta.
A Je foi de carro até ao Monte, pois já não há combio a vapor, né.
Na Igreja da Nossa Senhora do Monte, padroeira da Madeira, está o tumulo do Imperador da Austria - Carlos I, passeamos no Jardim Municipal do Monte onde só se ouve o correr da água por todo o lado.
Não chegamos a visitar o Jardim Tropical Monte Palace (entrada 10€) , mas do exterior encontramos 3 oliveiras com mais de 2.000 anos que vieram do Alqueva.
Naquela zona não faltam palácios e jardins, aqui é a Quinta Baden Powell do grupo 159 dos Escoteiros - a Carocha queria uma sede destas aqui na aldeia, para se sentir uma autêntica princesa.
A descida até ao Funchal...
foi com o mesmo meio de transporte da subida.
Os carreiros empurram os cestos 4 km a uma velocidade alucinante,as solas dos sapatos são de pneu, e segundo o 59 - gastam-se!
Ao todo são 150 carreiros, a descida é 25€ por 2 pessoas - prefiro as lapas!
Á tarde fomos espreitar a praia, estava muito calor e um mergulho para refrescar era o que aptecia, não havia calhau que nos derrotasse....
a entrada e saida da àgua era uma autêntica prova de equilibrio
Na Praia Formosa existe uma gruta que dá passagem para a Doca do Cavacas
Este abrigo foi constriuido em 1943 pela Engenharia Militar Portuguesa e servia de abrigo para metralhadoras durante a segunda Guerra Mundial.
As Poças do Gomes, devido às poças naturais são conhecidas como a Doca do Cavacas
Aqui as casas são construidas nas rochas
o interior é muito fresquinho, e o jantar foi muito agradável....
Decidimos explorar o lado este da ilha, passamos pela Ponta do Garajau, onde fica a única reserva exclusivamente maritima de Portugal, aqui a água é mesmo cristalina - do miradouro que fica a cerca de 180m - consegue-se ver nitidamente o fundo do mar.
e claro, a foto ao Cristo lá da ponta
Em Machico, piquenicamos junto à marginal, ainda tentei fotografar os surfistas mas as fotos ficaram muito más, aqui o surf deve ser considerado um desporto radical - é que apanhar ondas a poucos metros do cascalho não deve ser para todos. Ao fundo vê-se a Capela dos Milagres.
Foi aqui que desembarcaram João Zarco e Tristão Vaz Teixeira, visitamos o Forte do Amparo, que tem uma forma triangular de modo a proteger os dois lados da baia.
Chegamos à Ponta de S. Lourenço uma península com dois ilhéus (Ilhéu da Cevada e Ilhéu da ponta de S. Lourenço), existe um percurso pedestre com cerca de 9 km, mas não convenci a Carocha nem a Gajinha.
Aqui é possível também ver a costa norte, mais rochosa e mais ventosa.
De regresso paramos no Caniçal para nos refrescarmos, mas no mar era difícil , a zona industrial mesmo ali ao lado também não ajudou, por isso ficamos pela piscina de água salgada (acho eram todas salgadas).
Aproveitamos para petiscar umas lapas e uns picadinhos acompanhado pela Coral bem fresquinha.
Acabamos a night a provar mais ponchas, e a minha colher do café tinha um buraco!!
Num intendi a funcionalidade do orifício , mas se alguém souber agradeço a explicação - as especulações são muitas...
A viagem foi atribulada, em pânico para ser sincera, tremia só de pensar que tinha de voltar a entrar num avião de novo. Acho que, só por isso achei pouco tempo e não consegui ver / fazer tudo o queria.
No 1º começamos por subir a Serra d'Água até à Encumeada , as paragens nos miradouros eram obrigatórias, e as provas das ponchas também.
Seguimos até S. Vicente, onde visitamos o Centro de Vulcanologia e as Grutas de S. Vicente.
Os tubos estão modificados, para conseguirmos percorrer as grutas, mas podiam estar melhor acabados - existe muito cimento visível . Mas vale a pena, a entrada para adultos foi 8€ o Cascão pagou 6€ e a foto não estava incluída no preço (+5 €!!), mas como ficou porreira lá me convenceram...
Mesmo com as explicações da guia,o Cascão continua a dizer que as rochas magmáticas ali formadas não são basalto. O efeito mousse de chocolate das pequenas estalactites vulcânicas , abriu-nos o apetite.
Chegados à costa norte, fomos comer o belo do prego no bolo do caco, com vista para a baia do Seixal!! Claro que não encontramos a Quinta da Atalaia...
Precorremos a costa norte até ao Porto Moniz, sempre pelas estradas antigas os túneis e a queda de pedras metiam respeito.
Algumas das estradas estavam fechadas (pudera!!), por isso não passamos pelo Véu da Noiva - uma queda de água gigante, mas demos a volta pela estrada menos antiga (felicidade) para tirar a foto.
De regresso ao Funchal, subimos até à Santa do Porto Moniz onde encontramos várias habitantes passeando, mas os animais devem estar acostumados, pois desviavam-se dando-nos passagem e nenhuma atravessou fora da passadeira!
Depois de tantas curvas para subir a serra parecia impossível encontrar um planalto lindissimo a 1400m de altitude - Paul da Serra- é o Alentejo lá do sitio.
E descemos pela Bica da Cana até à Encumeada , literalmente, andamos nas nuvens!!
Depois de tanta volta, a Carocha e a Gajinha já não queriam andar mais...
Estava dificil ...
Finalmente consegui eliminar toda a bicharada que infestou o pc , continua lento mas pelo menos já não tem vontade própria.
Hoje fica só um resumo, é que ainda não consegui carregar as fotos.
Já cheguei e adorei quase tudo da ilha com mais calhau que vi até hoje;
fui a Espanha matar saudades dos cunhados;
voltei;
lavei a carroça 2 vezes e não parti nada;
fui 2 vezes à oficina com a carroça (antes de a lavar);
a Carocha passou no exame e já está matriculada;
já acabou a Festa da Ria Formosa em Faro, mas consegui ir fazer as provas;
montei umas colunas todas XPTO;
e já tenho musica na cozinha e/ou no quintal;
a avó chegou hoje de viagem e veio buscar o cão;
a Carol já pode escolher o lugar mais fresco da casa;
ainda não fui à Feira do Livro;
mas já comprei uns livrinhos no modelo;
já começei a trabalhar... mas gozei as férias até ao último minuto;
e já conseguir faltar ao serviço;
As férias foram óptimas, mas chegar a casa também é bom.
Claro que obriguei a Gajinha a ir ao Cabo de S. Vicente, para vermos o magnifico pôr-do-sol, onde o pessoal que está à espera do final do dia aplaude como na publicidade.
Depois destas voltas todas, estava muito plástica, mas a Gajinha encontrou um espécie de "figo" que já não via à muito tempo, e que segundo dizem tem poderes curativos para as enxaquecas.
Ainda vou levar alguns anos a recuperar do susto que apanhamos, pois debaixo da tenda estava um escorpião, mais conhecido por lacrau que teimava em não sair de cima do nosso oleado e com a cauda em posição de nos ferrar. Enquanto me lembrar não volto a tocar numa tenda.
Assim que chegamos a Sagres fomos logo à praia do Castelejo, onde a água estava espectacular, e tinha algumas ondas para nos enrolarem. Os adolescentes adoraram e nem a Papoila ficou na toalha.
Outra visita obrigatória em Sagres, é a praia do Tonel
Onde o Leixão nos deixa uma certa nostalgia dos bons tempos aqui passados
Ainda paramos no Cabo Sardão, enquanto procuravamos praias com areia e menos pesoal .
Mas os "zingarelhos " que apareciam no caminho dificultavam, a nossa busca...
Claro que só passando a fronteira do nosso Algarve, em Odeceixe é que encontramos uma praia com MUITA areia, e a água estava espectacular . Ficamos com um bronze de fazer inveja a muita gente.
Passamos por Vila Nova de Milfontes, e só nos atrevemos a parar aqui, é que estava tão cheio de gente que fugimos (acho que nem a praia Da Quarteira está tão atafulhada).
Fomos então à procura de outra paragem, onde começou a saga "Gajinha e a perseguição dos bichos".
Ficamos na Zambujeira do Mar, depois do festival mas ainda encontramos vestígios .
Não pudemos ficar muito tempo, pois a Gajinha descobriu que dormiu com uma aranha grande, gorda e peluda no "telhado" da tenda e tivemos que evacuar o acampamento para outra paragem.
Quando o calor se tornou insuportável e já estávamos com alucinações, decidimos ir para a costa azul!
Onde ainda encontramos perto do Carvalhal vestígios bem originais do mundial, e já se sentia o cheio a mar.
Foi mesmo para recordar, e matar saudades de outras férias bem passadas. Ao chegarmos andamos explorando os vários caminhos de fuga em caso de bebermos algumas cervejinhas a mais.
Este era um deles (se o avô sonha!) atravessar o porto de abrigo em Porto Covo, mas com a maré vazia! Claro....
Ainda "tentamos" fazer o passeio de barco até à Ilha do Pessegueiro, mas com os adolescentes em completa embirração ficou para a próxima, pois não estávamos dispostas a passar duas horas com eles presos numa ilha. Além disso depois do susto que apanhamos na praia com os execicios dos helis, ´ficamos sem vontade de lá ir.
Era assim que o sol nos deixava todos os dias, lindo!!!!!!!
Foi uma partida para férias meio atribulada, pois queríamos abalar de manhã cedo, mas eram 10 horas e ainda estávamos em Faro, sim porque mesmo com o carro do avô a tralha não cabia toda!
Enfim....passado o stress da partida conseguimos descontrair, fizemos mais de 1.500 km pelo nosso Portugal (com uma pequena passagem pelos nuestros ermanos ) sem passar pelas auto-estradas. A Gajinha, que foi a minha motorista particular, passava-se cada vez que encontrava "zingarelhos " destes no nosso Alentejo.
Os primeiros dias passamos com a famelga do meu mais-que-tudo com uns belos mergulhos na piscina, pois ás 22 horas ainda estavam 38º!!!
A Papoila adorou, e agora só quer ir de novo para a casa daquela "tia que fala esquisito".
Os adolescentes foram de férias com a avó e depois com o avô, primeiro achava que iria morrer de saudades dos stressadinhos , mas por muito feio que pareça, não , é que estava tão descansada que a única coisa que me preocupava era o dia que eles iriam voltar.
Claro que eu e a Gajinha arranjávamos sempre coisas para fazer e nos manter ocupadas noutras aventuras (logo explico mais tarde)
Um beijão da mãe Xika para a Carocha e Cascão!
Amanhã não vou trabalhar!!!
Estou de férias até dia 17.... por isso uma boa semana de trabalho para TODOS.